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Obras: como evitar problemas financeiros em construções ou reformas

arquitetura de interiores

Obras:

Quando falamos em pequenas construções ou reformas, é normal ter uma leve dor de cabeça imaginando os problemas que podem acontecer. Infelizmente, no Brasil, uma obra pequena é sinônimo de obra problema. 

É normal ficarmos sabendo de uma construção que começou, mas o dono não teve dinheiro para terminar ou que o cliente investiu todos os recursos no início, com os materiais básicos e quando chegou o momento de comprar aquele revestimento dos sonhos, o dinheiro está acabando e é preciso optar por um mais barato.

E então, o arquiteto ou designer que fez o projeto de interiores, vê toda sua criação indo por água abaixo.

Sabe quando você chama o empreiteiro no imóvel, explica o que quer fazer, mostra o projeto (quando tem) e ele te envia um PDF com o valor da obra? Sinto te dizer, mas, isso não é um orçamento. E o pior de tudo é que muitas pessoas baseiam toda sua obra, seu sonho, nesse “orçamento” impreciso e que, na grande maioria das vezes, é a raiz dos problemas e da má fama do mercado das pequenas e médias obras.

projeto de arquitetura curitiba
Obra Casa Blanca (LA)

Esse tipo de prática, se trata apenas de uma mera estimativa, baseada no metro quadrado ou no tempo de trabalho que o empreiteiro acha que a mão de obra vai levar e talvez o material básico que vai precisar (argamassa, tijolo e etc). Mas o empreiteiro não se arrisca na marmoraria, na marcenaria, porque são itens que ele não consegue estimar.

O orçamento real e sério precisa ser detalhado, estudado, pensado e leva tempo, muito tempo. Algo que é impossível de se fazer sem cobrar. 

Mas então você questiona: “por que vou pagar por um orçamento se todo mundo faz de graça?” – Aí que está o grande erro. Quando você solicita um orçamento para vários empreiteiros diferentes, irá perceber que, na maioria dos casos, esses orçamentos são bem diferentes uns dos outros. E por que isso acontece? 

Quando um empreiteiro faz “orçamento” de obra, ele precisa levantar os custos e, então, estimar quanto cada profissional irá cobrar por cada serviço, isto é, o eletricista, o pintor, o pedreiro, etc. A partir disso, ele joga a porcentagem de lucro dele em cima desse valor e entrega o custo do “orçamento” para o proprietário do imóvel. Tudo o mais rápido possível para não perder muito tempo, afinal ele não sabe se vai ou não fechar aquele serviço.

Na prática, o valor do custo da obra com o empreiteiro A ou o empreiteiro B é o mesmo, porque o mercado é um só. Um azulejista mediano cobra de 35 a 45 reais o m2.  Porém ele precisa ESTIMAR um valor e é então que entra o coeficiente de segurança ou a famosa “gordurinha” para se queimar: aquela margem de segurança para prevenir caso ele tenha errado em algum ponto, não sofra prejuízo.

É aí que acontecem vários dos problemas recorrentes em pequenas obras, como: aditivos de preços, novas demandas de serviços que “não estavam combinados”, enrolação para finalizar o serviço (também conhecido como “problema no carro”), fazer uso de materiais ruins ou instalados de forma incorreta para economizar tempo e dinheiro – principalmente os itens ocultos, que o cliente final não entende – e entre muitos outros.

projeto de arquitetura curitiba

Para resolver esses problemas e tornar a experiência com a obra mais tranquila, existe o que chamamos de Estudo de Viabilidade Financeira ou EVF. Nada mais é que um estudo orçamentário do projeto de arquitetura ou de interiores, onde detalhamos todos os quantitativos do projeto, todos os valores unitários, contabilizando mão de obra, materiais de acabamentos e materiais de insumos. 

Fazemos isso para toda a execução do projeto, iniciando na demolição (contabilizando a necessidade de caçambas e sacos de entulho, por exemplo), passando por insumos, instalações, acabamentos, louças, metais, marmoraria, marcenaria, equipamentos, eletrodomésticos, enfim, TUDO MESMO! Inclusive, incluímos o chamado “cronograma de desembolso”: uma espécie de calendário com o valor que o cliente irá gastar semanalmente. 

Esse recurso foi desenvolvido para o cliente não ter surpresas desagradáveis no meio do caminho, e nem precisar se endividar para terminar a obra ou abrir mão de alguns desejos especiais.

O EVF pode ser feito junto com o projeto de arquitetura e interiores, assim, antes de terminar o executivo, o proprietário já terá noção do valor final da obra, podendo, se necessário, cortar custos com consciência, para então finalizar os últimos detalhamentos do projeto e dar início a obra.

Costumamos dizer que o EVF se paga, pois em um caso específico, a diferença entre os fornecedores foi de mais de 26% ou 40 mil reais para fazer a mesma coisa e com a mesma qualidade. Mapear os fornecedores e identificar os melhores custos e benefícios, nos possibilita economizar muito na obra, tendo a segurança e certeza do valor total do investimento necessário com a tranquilidade do projeto virar obra concluída.

Aqui na Tulli Studio aplicamos esse estudo em todos os nossos projetos, para trazer  segurança e tranquilidade para realizar qualquer obra! Entre em contato conosco!

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